MPF garante que vai recorrer sentenças da Operação Pecúlio em Foz do Iguaçu

O Juiz responsável pela operação Pecúlio já começou a dar as sentenças aos réus investigados na suspeita do maior escândalo de corrupção da história de Foz do Iguaçu. São ex-agentes públicos denunciados em sete ações. O Ministério Público Federal já garantiu que vai recorrer as decisões tanto dos réus absolvidos como dos réus condenados até agora. Depois de um processo longo de investigação e depoimentos, o juiz Pedro Aguirre Filho começou a proferir as sentenças dos réus na Operação Pecúlio. Ao todo são sete ações que tramitam na Justiça Federal no âmbito da Operação. Duas ainda estão pendentes de julgamento. Em cinco destas ações, o juiz condenou 23 pessoas a um total de 107 anos de pena e absolveu 12. No entanto, o Ministério Público Federal já antecipou e confirmou que vai recorrer a todos as sentenças. O MPF vai pedir para rever as sentenças de absolvição e também vai pedir uma nova revisão nas condenações. Para o Ministério Público os réus absolvidos devem ser condenados e os réus condenados devem ter as penas aumentadas pelo juiz. Os condenados respondem pelos crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e contra a lei de licitação. Além das penas, os condenados também estão impossibilitados de exercer qualquer cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos. Em todo o processo, o MPF pediu a condenação de 66 dos 77 réus que integram as sete ações da operação Pecúlio. Que foi deflagrada no inicio de 2016 e que investigou suspeitas de crimes contra a máquina pública de uma suposta organização criminosa instalada na prefeitura de Foz do Iguaçu durante a gestão do ex-prefeito Reni pereira. Os réus são ex-secretários municipais, ex-diretores municipais e empresários da região oeste. As próximas sentenças, referentes as duas ações pendentes na Justiça Federal, devem ser proferidas até o fim deste ano.

Jornal da Catve