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Desvio Igreja da Neva: polícia solicitou perícia para analisar assinaturas

Tesoureiro não reconheceu as assinaturas em documentos, suspeita é de falsificação


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São centenas de páginas, vários documentos, 15 testemunhas ouvidas sobre o caso denunciado à polícia em 2015. A suspeita era do desvio de recursos doados pelos fiéis. Há dois anos, a polícia presumia que o valor desviado poderia chegar a R$ 800 mil, o que ainda não está confirmado. O trabalho da Polícia Civil está na fase final e o inquérito deve ser concluído ainda este ano, segundo o delegado, ao invés de estelionato como o caso inicialmente foi tratado o crime cometido na paróquia foi de apropriação indébita e a pena é maior. Além do pároco da época, padre Alfeu Leônidas Teodoro, também estariam envolvidas no esquema mais três funcionárias da igreja, duas delas parentes do padre. A polícia solicitou exames grafotécnicos, já que o tesoureiro não reconhece a sua assinatura em alguns documentos, e a suspeita é de falsificação. Outros balancetes, anteriores a 2012, foram requisitados . A polícia cogita que a fraude tenha iniciado bem antes do período em que a denúncia veio a tona. O arcebispo metropolitano de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos, não quis falar sobre o assunto. Apenas informou que o padre acusado está na arquidiocese de Maringá, a pedido do bispo da cidade.

EPC

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